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  • Foto do escritorRafael Seinas

Palmeiras é vice pela terceira vez seguida e São Paulo encerra jejum

O São Paulo venceu o Palmeiras por 2x0 no Morumbi e, depois de nove anos sem títulos, se sagrou campeão Paulista de 2021, taça que não levantava desde 2005, ano mágico no tricolor.

É campeão! / Reprodução: GE

Assim como no jogo de ida, Crespo e Abel Ferreira jogaram de maneira espelhada, com a mesma formação, 3-5-2, pressionando o adversário lá em cima, forçando o erro. A única diferença entre os dois times era que o time do São Paulo, quando tinha a posse, triangulava os passes para tentar chegar próximo do gol, já o Palmeiras abusava dos lançamentos em profundidade para a velocidade de Rony.


O jogo estava, mais uma vez, muito truncado no meio, as duas defesas faziam um ótimo trabalho. A defesa palmeirense fechava muito bem os espaços e, a defesa tricolor interceptava a maioria dos lançamentos do verdão.


Aos quase 40 do primeiro tempo, em uma bola rebatida por Felipe Melo, Luan - o tricolor - dominou no peito e arriscou de fora da área, a bola desviou em Felipe Melo e matou o goleiro Weverton, 1x0.


Para o segundo tempo, Abel fez o que deveria ter feito desde o começo do jogo, tirou Felipe Melo e Danilo Barbosa, para as entradas de Danilo e Patrick de Paula. Mas essas alterações não surtiram efeito, nem as outras três que o técnico português fez.


Como o Palmeiras precisava do empate, se jogou ao ataque para tentar o gol que levaria a decisão para os pênaltis e, consequentemente, ficou com a defesa bem exposta, o que resultou no segundo gol do São Paulo, Luciano recebeu bom passe e matou o jogo, 2x0.


A força de uma “equipa”

Desde que chegou no Palmeiras, Abel Ferreira sempre disse que a força de uma “equipa” está no jogo coletivo, coisa que não vimos na final do Paulistão. O verdão terminou o jogo com 80 tentativas de lançamentos longos para o ataque, 80 rifadas de bola. Isso não é jogo coletivo.

Aonde foi parar o jogo coletivo? / Reprodução: Cesar Greco

A braçadeira de capitão palmeirense

Mais uma vez, ficou claro quem deve ser o capitão da Sociedade Esportiva Palmeiras, e esse jogador certamente não é o Felipe Melo.

Gustavo Goméz, o verdadeiro capitão.

Na hora de levantar os troféus, Felipe Melo até os tira das mãos de Goméz, mas na hora de buscar a de prata, ele nem ao lado está.


Dignidade, Gustavo. “Gracias” por tanto e perdão por tão pouco. O único capitão possível, da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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